Em resposta às sucessivas crises provocadas pelo novo proprietário do Twitter, Elon Musk, os brasileiros têm buscado alternativas e aderiram à rede social indiana Koo. Mais de 2 milhões de usuários já baixaram a ferramenta desde a semana passada, e os responsáveis pelo aplicativo têm o interesse de investir no público brasileiro.
O co-fundador do Koo, Mayank Bidawatka, afirmou em uma entrevista ao G1 que a rede social já contratou uma equipe de comunicação no Brasil e fez adaptações para atender aos usuários do país, incluindo a adição do idioma português. Agora, eles planejam contratar uma equipe local, com a possibilidade de estabelecer um escritório no país. Bidawatka também destacou que a plataforma tem se esforçado para atender aos pedidos dos brasileiros.
Ao ser questionado sobre o sucesso no Brasil, apesar das piadas e memes devido ao nome peculiar, Bidawatka explicou que o nome da rede social foi inspirado no som de pássaros. Ao descobrir o significado da palavra no Brasil, realizaram uma enquete para saber se os brasileiros desejavam uma alteração no nome, sendo que mais de 70% dos participantes optaram por mantê-lo.
Criada em 2020, a Koo procura se diferenciar do Twitter, cujas crises causadas pelo novo proprietário, Elon Musk, impulsionaram a procura dos usuários pela Koo. “Somos diametralmente opostos ao que o Twitter acredita. Há muita instabilidade no Twitter, o que tem causado inquietação entre os usuários em todo o mundo”, afirmou Bidawatka. Ele enfatizou ainda que a Koo respeita os direitos de todos os usuários, buscando que eles se sintam valorizados na plataforma.